Rio Sena

Não se importe comigo...

Eu não me importarei com você.

Abri a janela do quarto do hotel. A vista era esplendida. O rio brilhava com as luzes da cidade e era mais magnifico sua beleza com as luzes amarelas da ponte. Era minha primeira noite em Paris e ficar em um quarto de hotel estava fora de questão. Lembrei que na noite passada eu passei a noite tendo pesadelos. Mas isso não iria tirar meu espirito de aventura. Não da cidade do amor.
Em poucos minutos estava andando pelas ruas e observando as vitrines. Meus olhos brilhavam ao ouvir aquele francês magnifico na boca das pessoas. Fui atraída pela ponte, assim como uma abelha é atraída pela flor. Era um lugar romântico e notei que alguns casais também pensavam assim, já que havia vários deles espalhados por ali. Coloquei as mãos dentro do casaco desejando ser cada mulher que era abraçada naquele momento. Sentia vontade de ataca-las para ocupar seu lugar, mas eu não podia fazer isso. Não ali, com tanta gente.
Debrucei na ponte e olhei o belo rio que tinha um tom azul escuro. Ele era silencioso, assim como uma menininha sentada ali do lado. O que ela estaria fazendo? Olhei por trás dos ombros e não parecia que alguém estava com ela. Me aproximei deslizando uma das mãos no parapeito e a outra mãos permanecia no bolso.

- Está perdida? - Falei com calma e mansidão.

Think of a cool phrase

and imagine it here...

Havia saído da doceria com uma caixa de chocolates e outra de trufas nas mãos, e esperava que Alice gostasse da surpresa. Havia marcado de encontrá-la próximo ao Rio Sena quando anoitecesse e não podia fazer isso de mãos vazias de jeito nenhum. Também estava doida para provar tais quitutes, mas teria de esperar.
A noite estava deveras agradável e Carmen apreciava o clima agradável, já que estava de vestido (vide avatar) e odiaria sentir frio. Foi o mais rápido possível até o local combinado e todo aquele ar romântico a alegrava com a mesma intensidade que partia seu coração. A mulher tentou ignorar os casais que namoravam e focou apenas em encontrar Alice, e certamente se surpreendeu ao ver que ela não estava sozinha.
- Está perdida? - Uma mulher perguntou quando Carmen já estava próxima o suficiente para atacá-la se fosse necessário. Alice era como uma filha para ela, e certamente que a regra de não falar com estranhos devia ser válida naquelas ocasiões. Mas infelizmente os dessa raça precisavam conhecer gente estranha pra se alimentar.
- Não, ela está comigo. - A resposta soou firme, enquanto Carmen entregava uma caixa de trufas para Alice e voltava a sorrir. - Demorei, pequena? Espero que goste desses chocolates, parecem maravilhosos. - Disse sorrindo. - Quem é a moça?